quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ninguém disse que seria fácil...




     Momentos, Tormentos. Ocasiões as quais não o elevam ao cume. Um rastro de perda persegue-o... invalidez. Arranhões, cicatrizes sorvem-no a uma triste convicção.  A concepção do mal sucedido lhe confunde, numa fé morta que se contradiz. Cobiça aquilo que é par, anseia a solidão de dois. O pulso antagônico que desvirtua o seu pensar, o seu raciocinar. Ontem era o singular, o individual, o objetivo. Hoje não mais. Sua subjetividade colossal lhe transtorna tanto e tanto, a ponto de querer rasgar-se inteiro. A incontestável teoria de sobrevivência torna-se apenas uma página qualquer, num livro qualquer. À que dedicar-se? A quem devotar-se? Abstração, idealismo, devaneio.  Um querer da utopia a qual não crê. Saudoso lhe é um abraço que se teve e que se fora... carência. Onde ele está agora? Ele quer, ele precisa... ele renega. E não obstante, fecha-se ao término do dia. Nada mais é, que isso: incoerência. Altruísmo, desapego. Um pedido de socorro cativo no espasmo letal de sua terna melancolia. Ele sequer imaginava o quão difícil seria...



Oh take me back to the start!

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